A crise econômica apertou o cinto de todos e as startups não escaparam, pequenas ou grandes, do setor A ou setor B, muitas foram atingidas. O mercado não gosta de incertezas e o que não falta nesse momento são incertezas, quer seja no Brasil, quer seja no mundo. Aliás, as incertezas do mundo são aquelas que deixam o mercado interno mais aflito: inflação em países onde isso parecia controlado; juros americanos subindo; instabilidade Rússia-Ucrânia sem prazo para acabar; logística chinesa ainda com problemas; europeus se fechando para resolver primeiro seus problemas, etc, etc. Se não bastasse, temos o cenário interno, que você conhece bem e que tem muita gente querendo que chegue logo outubro. E se fosse possível, que o calendário pulasse logo para dezembro.
Essas incertezas levaram os investidores a refletirem sobre onde colocar seu dinheiro, buscando garantias de retorno no curto prazo. O tal do dinheiro na mão. Como só tem uma fonte de dinheiro, tem que sair de um lugar para ir para outro. Sai do Brasil e vai para outros mercados, sai das startups e caminham para outros investimentos. É um momento de calma e paciência e logo esses investimentos voltarão para o que da fato fará a diferença no futuro.
Conversamos com desenvolvedores, opinion leaders e investidores e perguntamos: Por que muitas startups estão demitindo, fechando, saindo do país?
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